1945-1952: A Primeira Guerra Fria

Os Estados Unidos emergiram da Segunda Guerra Mundial como uma das maiores potências económicas, políticas e militares do mundo. A produção em tempo de guerra tirou a economia da depressão e a impulsionou para grandes lucros. No interesse de evitar outra guerra global, pela primeira vez os Estados Unidos começaram a usar a assistência econômica como um elemento estratégico de sua política externa e ofereceram assistência significativa a países da Europa e da Ásia que lutavam para reconstruir suas economias destroçadas.

Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill e o Presidente Harry Truman no famoso discurso da “Cortina de Ferro”

Em contraste com a relutância dos Estados Unidos em se envolver política ou militarmente na Liga das Nações, os Estados Unidos se tornaram um dos primeiros membros da organização internacional destinada a promover a segurança internacional, o comércio e o direito, as Nações Unidas. Os Estados Unidos também se interessaram ativamente pelo destino das colônias que as potências européias estavam tendo dificuldade em manter. Além desses desafios, os Estados Unidos enfrentaram uma resistência crescente da União Soviética, que havia rescindido uma série de promessas em tempo de guerra. Como os soviéticos demonstraram um grande interesse em dominar a Europa Oriental, os Estados Unidos assumiram a liderança na formação de uma aliança ocidental para contrabalançar a superpotência comunista a fim de conter a propagação do comunismo. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos reestruturaram suas forças militares e de inteligência, o que teria uma influência significativa na política da Guerra Fria dos EUA.

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