Este capítulo discute a teoria da frente polar e os primórdios da aerologia sinóptica. A teoria da Frente Polar serve como um ponto de partida essencial para estudos aerológicos posteriores. Além disso, esta teoria demonstra claramente o papel dos distúrbios na circulação atmosférica global. A teoria da frente polar foi essencialmente construída após uma análise cuidadosa dos mapas meteorológicos de superfície, sem observações aerológicas satisfatórias. Através do método da aerologia indirecta, tornou-se possível, até certo ponto, substituir a falta de medições aerológicas por conclusões retiradas das observações de superfície. Foi possível, por exemplo, deduzir certas características das massas de ar a partir dos tipos de nuvens e hidro meteoros observados. Combinando-as com as alterações termodinâmicas que se supunha terem sofrido as massas de ar durante a sua pré-história, obtêm-se valiosas conclusões sobre a estrutura tridimensional, sem qualquer observação directa de ar superior. As mudanças de pressão de nível superior foram, portanto, consideradas “primárias” e as de nível inferior como “secundárias” e causadas pelas primeiras.
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