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Desde que estou no software, fala-se do programador 10x. Estas são as pessoas que você quer resolver seus problemas; eles o farão em 1/10 do tempo, com 1/10 do número de linhas de código. Eles soam muito bem.
Mas o termo veio de? Será que eles existem? E mesmo que existissem, você gostaria de ser um de qualquer forma?
Tom DeMarco e Tim Lister têm, desde 1977, conduzido os “Jogos de Guerra de Codificação”. Esta é uma pesquisa pública de produtividade na qual equipes de implementadores de software de diferentes organizações competem para completar uma série de benchmarks em tempo mínimo com o mínimo de defeitos. Eles tiveram a participação de mais de 600 desenvolvedores.
O que eles aprenderam?
- A escolha da linguagem de programação teve pouco impacto – quer fosse COBOL/Fortran ou uma linguagem de alto nível como Pascal a propagação dos resultados é praticamente a mesma. A única exceção foi a linguagem assembly.
- Não houve correlação entre experiência e desempenho, exceto que aqueles com menos de seis meses de experiência com uma linguagem não fizeram tão bem quanto os outros.
- Os desenvolvedores de soluções com defeito zero não pagaram nenhuma penalidade de desempenho por fazer um trabalho mais preciso (na verdade, eles levaram um pouco menos de tempo!).
Eles descobriram que havia enormes diferenças entre as organizações. A melhor organização trabalhou 11,1 vezes mais rápido do que a pior. Além disso, as que trabalharam mais rápido desenvolveram códigos que passaram no teste de aceitação. Caso encerrado?
Bem, não é bem assim. O estudo segue então para correlacionar o ambiente de trabalho (que é diferente em toda a organização) com o desempenho. Acontece que o grupo de espaço de trabalho silencioso, privado e dedicado teve um desempenho significativamente melhor.