No National Inventors of Fall of Fame® (NIHF), temos o privilégio de reconhecer indivíduos cujas inovações melhoraram as vidas de pessoas em todo o mundo. Essas inovações vão desde avanços médicos que salvam vidas até produtos que utilizamos todos os dias.
Entre estes últimos estão as contribuições da Indutora NIHF Margaret E. Knight, que em 2006 foi reconhecida por sua invenção de uma máquina para fazer sacos de papel de fundo plano. Esta máquina permitiu a produção em massa dos sacos de papel utilizados para transportar as mercearias e embalar os almoços.
A Young Problem Solver
Nascida em York, Maine, em 1838, Knight gostava de trabalhar com as mãos desde tenra idade. Segundo o historiador Henri Petroski, ela fez brinquedos para seus irmãos e ficou famosa por toda a cidade pelos papagaios e trenós que construiu à mão.
Na sequência da morte repentina de seu pai quando Knight tinha apenas 12 anos de idade, a família mudou-se para New Hampshire. Aqui, Knight começou a trabalhar longas horas num moinho de algodão para ajudar a sua mãe a fazer as contas. Os moinhos eram notoriamente perigosos devido às más condições e à falta de padrões de segurança, e não demorou muito até que Knight testemunhasse um grave acidente causado por um tear que funcionava mal. Impulsionada pelo seu desejo de ajudar, ela inventou um sistema de restrição de vaivéns que se tornaria uma fixação padrão nos teares de todo o país. Infelizmente, em tão tenra idade, ela desconhecia o sistema de patentes e não recebeu nenhuma compensação por seus esforços. Entretanto, com o passar do tempo, Knight percebeu o potencial monetário de suas inovações e lutou por seus direitos criativos.
Construindo uma Sacola Melhor
Em 1867, Knight começou a trabalhar na Columbia Paper Bag Company em Springfield, Massachusetts. Semelhante ao seu tempo de trabalho na fábrica de algodão, ela logo percebeu que o processo poderia ser melhorado. Em vez de dobrar cada saco de papel à mão, ela começou a pensar se poderia haver uma maneira de automatizar o processo. “Depois de um tempo”, conta Petroski, “ela começou a experimentar uma máquina que podia alimentar, cortar e dobrar o papel automaticamente e, o mais importante, formar o fundo quadrado do saco”.
Um ano depois, em 1868, esta máquina estava totalmente operacional e tinha melhorado drasticamente tanto a produção da empresa como a uniformidade dos sacos. Dada a sua experiência no moinho de algodão, Knight sabia que desta vez, ela tinha que solicitar uma patente. Infelizmente, Charles Annan, um homem que trabalhava na loja de máquinas onde a máquina de sacos de papel era fabricada, tentou roubar o seu desenho. No tribunal, Annan argumentou que Knight “não podia compreender as complexidades mecânicas da máquina”. Ela rapidamente debateu a sua reclamação infundada, fornecendo as plantas originais do design da máquina e ganhou o caso.
Influência duradoura
Com os direitos desta máquina assegurados, Knight foi co-fundar a sua própria empresa de sacos de papel em Hartford, Connecticut, chamada Eastern Paper Bag Company. Ao longo da sua vida, ela nunca deixou de inovar e, quando faleceu em 1914, já tinha patenteado mais de 25 invenções, desde uma máquina de corte de sola para fazer sapatos até um motor composto rotativo. Além de revolucionar a forma como os sacos de papel eram fabricados, a sua história continua a inspirar-nos até aos dias de hoje.
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